Sentado na varanda glaciar,
Gelam-se as patelas e os metacarpos,
Ergue-se o nevoeiro ao luar,
Agitam-se as bandeiras, balançam-se os barcos.
Os hotéis desocupados,
transpiram em vermelho,
Espetam ferros em velhos estrados,
Reside o pó no velho espelho.
Novas águas deste Mondego
Velhas águas te serviram para amar,
Cansado te peço meu arrego,
E ás pontes, que nunca sirvam de lupanar.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário