quarta-feira, 28 de abril de 2010

Somente Só

Sinto nos pulsos,
Uns soluços,
Que me dizem ser pulsação,
Sinto em meu pescoço,
Batimentos de um coração.

Um coração que aqui terá passado,
E sua dor me terá deixado,
Sinto-o bastante inchado.
Já o médico dizia…
que sou mais um inflamado.

Um doente do Mundo,
Que já está bem lá no fundo,
Quase a terminar.
Á espera que o médico me diga,
Que é só mais uma dor de amar.

De amar sem ter Estação,
De amar sem coração,
De amar só por amar,
De amar a Solidão.

Só, somente.
Só a solidão me mente,
Quando diz não querer habitar,
no corpo de minha gente.


4 comentários:

  1. muito bom!!
    um poeta que escreve de tudo...
    continua...abraços

    Francisco Aurélio

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  2. Bem por acaso dei um salto por aqui (via msn) e tinha que dizer que este poema está muito bom. adorei.

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  3. Obrigado pessoal!

    Continuem a ler/comentar/criticar, também quero criticas quando as merecer.

    Abraços

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  4. Estou bastante orgulhosa de ti, André, mesmoo :o
    Está mesmo giro, acreditaa!

    Beijinho. *

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