sábado, 8 de maio de 2010

Na madrugada embriagada

Diz não mentir,
Eu sou Eu a fingir,
que te remete,
e mete na fome,
que se repete,
e que não come.

Sou eu num estado,
Completamente alcoolizado,
Vou vender-me no mercado.

Sou eu a falar para mim,
Sou a escrever sim.
Contigo sou mais do que Tu,
Contigo vejo a olho nu.
Tudo o que és,
e o que finges ser,
Sou Eu;
Numa noite em que não parecia,
Ela na minha cara se ria,
Eu inconsciente a fazer magia
E ela em casa, pornografia.
Foi daí que pensei,
O que não devia.
Que andava a pensar,
no que não queria.
No que Eu tinha para te dar,
e atrás já se via,
Que prometi nunca mais te amar.

É assim,
A noite tem um fim,
E a vida um começo,
Eu sou assim,
Não me vendo, Não tenho preço.
Sou Eu sempre sem alterações,
Sou Eu,
Que não mudas nas definições,
Sou Eu,
Que tu vês fazer figuras,
Sou Eu,
Quem já não vai nas tuas pinturas.


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